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16 de jul de 20222 min

Juventudes, profissionalização, trabalho e renda: os desafios

Por Ludimila Grasiele

Existe uma coisa que nunca falta aqui na equipe da Partilha: os momentos de estudo!

Estudamos porque é estudando que nós nos desenvolvemos, nos aprimoramos e ficamos prontos para apoiar a caminhada de desenvolvimento dos nossos parceiros.

Estudamos para formar educadores, estudamos para assessorar a elaboração e execução de projetos, estudamos metodologias, estudamos a atualidade e estudamos para entender melhor os nossos públicos atendidos.

Um dos focos da Partilha é atuar com a juventude, seja esta de forma direta ou indireta, pois é investindo nessa geração que a evolução acontecerá. Mas como já dissemos antes, para realizar essa atuação é preciso entender o contexto desse público e seus desafios.

Como uma de nossas frentes de trabalho com a juventude é através de assessoria educacional voltada para preparação para o mercado de trabalho, hoje traremos aqui dados importantes adquiridos em nossos estudos e retirados do Atlas da Juventude de 2021, que conta dos desafios que a juventude vem enfrentando.

  • A taxa de desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos de idade brasileiros ficou em 27,1% no primeiro trimestre de 2020, bem acima da média geral de 12,2% do país no período (IBGE, 2020).

  • Durante a pandemia de Covid-19, 1 em cada 4 jovens gostaria de trabalhar, mas não está empregado e deixou de procurar emprego (IBGE, 2020).

  • De acordo com a análise de Kluve et al. (2017), há quatro tipos de intervenções que podem ser considerados para promover a inclusão de jovens no mercado de trabalho: capacitação e desenvolvimento de habilidades, serviços de emprego, emprego subsidiado e promoção de empreendedorismo.

Sabemos que realizar esses quatro tipos de intervenções ao mesmo tempo seria o ideal, mas nós focamos em fazer aquilo que nos preparamos para fazer e por isso a intervenção que fazemos é a de capacitação e desenvolvimento de habilidades, pois através dela propiciamos o aprimoramento de algumas habilidades técnicas específicas e das habilidades básicas de vida (life skills) e socioemocionais, que também contribuem para uma preparação mais completa para a entrada no universo do trabalho.

Seguimos sempre revisando nosso trabalho e estudando as metodologias pelas quais nos baseamos, pois o propósito de levar desenvolvimento, ampliar olhares e reconhecer recursos para vencer desafios se mantém, mas deve seguir sendo atualizado!

E você e sua organização, como veem os desafios de formação e desenvolvimento da juventude e como podem contribuir com eles?

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