“Os seres humanos podem alterar suas vidas alterando a atitude mental.”
Willian James
Nós costumamos acreditar que conhecemos as pessoas ao observar seus comportamentos... como o fulano age e reage nas situações me mostra como ele é, não é isso?! Porém com os avanços nos estudos sobre o funcionamento do cérebro humano, tem se entendido que há algo por trás dos nossos comportamentos: as nossas crenças.
Crenças são as afirmações, de origem individual e/ou coletiva, que tomamos como verdades sobre nós, sobre os outros e sobre a vida. Elas podem ter efeitos positivos e negativos e determinam como agimos na vida.
Alguns exemplos de crenças e suas relações com comportamentos. Se eu acredito que sou capaz, inteligente, consigo me superar, provavelmente irei ser uma pessoa dedicada aos estudos, ao trabalho e sempre buscando me desenvolver. Por outro lado, se eu tenho como verdade que sou incapaz, “burro”, e que “o que vier é lucro”, possivelmente serei uma pessoa acomodada e conformada. Essas crenças vão sendo construídas ao longo da vida, com coisas que vemos, ouvimos e vivemos e vão se alocando em nossos cérebros como verdades absolutas e imutáveis.
Para deixar um pouco mais claro, te convido a fazer uma reflexão. Quem é da época em que eram permitidas apresentações de animais em circos irá se lembrar que os elefantes faziam enormes demonstrações de força no picadeiro, assim com os leões, por exemplo, não é mesmo? Só não sei se você sabe que, nos bastidores, os elefantes eram os únicos que não ficavam presos em jaulas. Uma de suas patas (apenas uma) era acorrentada em uma pequena estaca no chão que, um animal daquele tamanho e força, conseguiria se soltar com muita facilidade.
Um sujeito curioso ficou refletindo, portanto, porquê apenas o elefante ficava preso daquela forma e, principalmente, não se soltava. Observou então que os elefantes ficavam presos em correntes nas estacas desde que eram filhotes. Imagine então um filhote tentando se soltar e não conseguindo. Ele passava a acreditar que não era capaz. E foi essa crença construída que gerou o comportamento do elefante adulto de não tentar mais.
O mesmo acontece conosco. Muitas vezes acreditamos que não somos capazes, que não merecemos, que nunca teremos o que almejamos. E de fato, não seremos e não teremos, porque contamos essa verdade para nós mesmos e nos comportamos dessa forma.
Assim como o elefante deixamos de batalhar pelo que queremos, por crenças infundadas que foram construídas no passado.
Por isso, meu convite com este artigo é que você (re)examine suas crenças... Quais são elas? De onde elas vêm? Elas são de fato a verdade sobre você? Quais você gostaria de mudar?
Afinal, mudar o que você acredita, muda tudo!
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