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A Roda e a possibilidade de reconhecer e desenvolver potenciais!


Relato sobre formação realizada com educadores da Escola Estadual de Ensino Médio de Tupaciguara (fev/2023)


Por Ana Carolina Ferreira | diretora, coordenadora pedagógica e educadora


Na nossa história, temos vários programas e também diversas experiências com a formação de educadores escolares e sociais. Além de ser um “espaço” de atuação que gosto muito (de sentir prazer e realização mesmo!), é para mim uma oportunidade muito potente de desenvolvimento. Nessas ocasiões, gosto de pontuar sempre que estamos ali para trabalhar com os CNPJs (representação/papel institucional que essas pessoas ocupam), mas, principalmente com os CPFs. Para mim, não é possível promover desenvolvimento quem não se desenvolve. Desse modo, quando realizamos formações de educadores com o propósito de “reconhecer e desenvolver potenciais” – nosso slogan - não estamos falando apenas dos potenciais dos educandos que receberão os benefícios e os impactos daquela formação, mas, principalmente, das pessoas que dela participam.


No começo de fevereiro deste ano tive a oportunidade de voltar para o ambiente escolar e realizar uma formação com os educadores da E.E. de Ensino Médio de Tupaciguara, a convite do Sebrae de Araguari, pelo programa Educação Empreendedora. Seria a primeira formação do ano, tanto deles quanto minha e eu estava bastante ansiosa, porque queria entregar o melhor ao compartilhar meus conhecimentos, experiências e práticas sobre Metodologias Ativas de Aprendizagem com um grande número de educadores.


A experiência marcante já começou na chegada. Estar na escola, apesar de não atuar predominantemente nela, é algo que me alimenta muito. Ouvir as angústias, as conquistas, os sonhos, tomar aquele cafezinho... como os espaços escolares são cheios de vida! Tive a oportunidade de participar de uma reunião antes da formação, o que achei muito propício, porque pude conhecer um pouco da escola, dos projetos e da equipe. (Sempre que possível, eu tenho esses momentos de observação antes da atuação).


Diante disso, propus, ao invés de uma formação “formal”, um bate-papo, uma roda de conversas, uma troca de experiências. Antes, claro, fiz uma dinâmica que movimentou não só os corpos, mas os sorrisos, as demandas e os compromissos. É tão bonito ver a potência de dinâmicas que permitem que as pessoas se expressem com respeito e coragem!


A nossa conversa foi embasada em algumas perguntas sobre a relação daqueles educadores com as metodologias ativas de aprendizagem. O que sabiam, o que faziam, quais eram os resultados e os desafios. Parece pouco, mas quando abrimos espaços para trocas, reflexões e escutas verdadeiras, nós estamos ajudando as pessoas a reconhecerem seus potenciais e desenvolverem aquilo que falta para alcançarem o que desejam.


O papo foi insuficiente em tempo para tanta experiência boa de ser compartilhada. As conversas nunca são capazes de esgotar de uma só vez todos os desafios. Mas o olho no olho e a oportunidade da aprendizagem compartilhada foram suficientes para que as pessoas saíssem da roda valorizando o que fazem e motivadas a fazerem mais.


Neste ano, decidimos trazer para este espaço um pouco mais de nossos relatos de aprendizagem, desenvolvimento, desafios... e começar contando dessa roda foi energizante demais! Viva a educação! Viva a escola pública de qualidade! Viva as rodas! Minha gratidão aos parceiros e participantes por esse começo de ano potente!





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