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Como é fazer educação fora da escola?!


Por Ludimila Grasiele


Para quem acompanha a Partilha, sabe que somos uma empresa que atua na área da educação (e para quem está começando a acompanhar agora, te convido a passear por esse blog e nos conhecer melhor).


Atuamos na área da educação sim, mas não através do ensino regular. Sabemos da potência desse ensino, mas optamos por sermos complementar a ele. Nosso foco aqui é promover desenvolvimento pessoal e profissional através de metodologias sistematizadas que olham para a história, para o contexto e para os recursos internos que todo mundo tem.


Somos complementares porque a nossa forma de atuar também é diferente. O que ensinamos, ou na verdade, ajudamos as pessoas a relembrarem o que possuem: suas habilidades e capacidades.


Mas como é isso de fazer educação fora da escola? Alguns integrantes da nossa equipe vão te contar:


“Se o ser humano tem diversas dimensões, por que limitar suas oportunidades de formação e desenvolvimento a um espaço apenas? Eu sou educadora de formação e atuo em diversos ambientes, escolares e não escolares. E hoje, olhando para minha história, percebo que isso se deu justamente porque meu processo de desenvolvimento aconteceu na escola e também fora dela.

Aluna de escola pública de uma cidade pequena do interior de Minas Gerais, tive no contato com meus professores o acesso a vários conhecimentos importantes para a vida prática e também para o desenvolvimento do senso crítico, mas principalmente, desenvolvi o gosto por estudar e aperfeiçoei minha curiosidade e desejo por aprender e refletir. Com meus colegas, eu pude desenvolver outras habilidades e conhecer mundos diferentes do meu. Como aluna de música, acessei outros conhecimentos e também outros universos. Nas aulas de teatro, reconheci e desenvolvi uma série de habilidades. Estudando inglês, vivi uma grande ampliação cultural. Participando de projetos sociais, fazendo trabalhos voluntários, envolvida em diversos movimentos e cursos, forjei minha visão de mundo.

Quando defendo a "educação fora da escola", não estou desmerecendo o grande papel da escolarização em nossa vida e em nossa sociedade, estou fazendo um convite a esse reconhecimento de que se faz sim educação além da escola, de que desenvolvimento social e educação estão separados apenas burocraticamente nas pastas do poder executivo. É preciso olhar para todas as oportunidades educativas com essa percepção de desenvolvimento e transformação.” Ana Carolina, diretora, coordenadora pedagógica e educadora da Partilha


“A educação fora da escola é tão importante quanto a educação escolar. Ajuda a ampliar os conhecimentos, firmar os conteúdos, ajuda a pensar no que se quer da vida. Fazer essa educação fora de uma sala de aula é um tanto quanto desafiador, porém transformador. Ver as pessoas "voando" e alcançando objetivos, sendo mais críticos e criativos é muito gratificante e me aquece o coração”. Aline Alves, analista educacional da Partilha


Eu nunca dei aula em ensino formal, porque essa não é minha área de atuação. Quando entrei para a educação, desde sempre foi através de projetos sociais. Desse ponto de vista, destaco a autonomia que temos de dar a aula da forma como for necessário, sem seguir um padrão, tanto que é possível perceber que o aluno que vem para o projeto social mais aberto a aprender porque eles estão ali por escolha, porque querem estar ali e evoluir. Autonomia também no sentido de ampliar o espaço, podendo sair da sala, sair do padrão e fazer rodas. Gosto de estar no projeto social, gosto de fazer essa educação fora da escola e proporcionar o desenvolvimento dos alunos. Samantha, educadora da Partilha.


Eu, Ludimila, que lhes escrevo esse texto, tenho ele inteiro como meu depoimento, porque poder escrever e defender a importância da educação fora da escola como complementar, já mostra o quão importante isso é para mim. Ludimila, educadora e analista educacional da Partilha.


Com depoimentos carregados de história e de afeto, tenho certeza que agora, você que está aqui lendo esse texto, entendeu a importância dessa educação complementar e o porquê de defendermos ela com tanto empenho.



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